segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Magno Pirol

O corpo na loucura, um ponto de vista no mínimo curioso.

Como se comporta fisicamente um corpo diagnosticado insano? Sob vários aspectos, motivos e causas dessa insanidade.
A psicologia quanto ciência que trata de processos metafóricos do individuo, admite não entender ou acompanhar a mente do artista no seu processo criativo caracterizando assim limites na sua compreensão do que move o mundo das idéias de um ser sensível ao criar.
Mas não se limitando a este preceito do entendimento pelo racional, o artista toma base o empirismo sensorial, para a transmutação e ou releitura do mundo externo, onde a forma se vale de todo e qualquer meio para comunicar, mesmo negando a intenção de dizer algo verbal.
Sendo assim a proposta analisa o ponto de vista que Michel Foucault aborda na obra sociológica e analítica; “A História da Loucura”, aonde o homem vai criando modos e moldes para justificar “dentro de leis” o seu comportamento de sociedade de controle e sociedade disciplinar, a partir da palavra chave que define o texto cientifico em: exclusão; solução em determinados casos e em outros o agravo do mesmo, as narrativas históricas da sociedade, se repetem, causando assim uma “espiral hipnótica” e uma psicanálise a um passo atrás da eficiência em relação à cura do corpo na loucura. 
Dentre essas “patologias”, a loucura tornou-se objeto de estudo aprofundado e desenvolveu devidas técnicas de entendimento e tratamento, nos resta agora destrinchar, com um olhar mais amplo, o corpo que será abordado como narrativa de trabalho que refletirá vários outros corpos, uma visão geral de comportamento do corpo na loucura a partir do ponto da exclusão, de si, da sociedade e dos conceitos estereotipados que se tem do que é anormal, já que o estabelecido como normal não se define por si só. 
Podendo assim executar uma construção física baseada na corporalidade daqueles que são clinicamente definidos como loucos e seu cotidiano onde os mesmos, assim como na dança transformam gestos voluntários ou involuntários em repetição que até certo ponto têm significado, traduzindo assim para quem os analisa, em sintomas ou efeitos colaterais, vendo o dito no não dito.
Relendo o bios natural do individuo e transformado em bios cênico, como o corpo em crise, sob o efeito de medicação e ou com as suas limitações, construindo-se assim uma dialética corporal como a procura de uma verdade por meio de oposições e conciliações das desconexões físicas e mentais.

FICHA TÉCNICA
Direção/coreografia - Graco Alves
Pesquisadores - Dr. Luiz Achilles Furtado e Camilla Lopes (doutoranda) UFC/Sobral
Sonoplastia - Aldrey Rocha e Elton Mesquita
Iluminação - Graco Alves
Figurino - Janete Pinho
Operação de som e luz - Wilenaina Barros

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